A magnitude do problema do uso
indevido de drogas, verificada nas últimas décadas, ganhou proporções tão
graves que hoje é um desafio da saúde pública no país. Além disso, este
contexto também é refletido nos demais segmentos da sociedade por sua relação
comprovada com os agravos sociais, tais como: acidentes de trânsito e de
trabalho, violência domiciliar e crescimento da criminalidade.
Os motivos que podem levar uma
pessoa a se entregar ao vício de drogas são vários e vão desde a necessidade de
aceitação por um grupo até um problema de cunho familiar ou emocional. Da mesma
forma são inúmeras as pessoas que se aproveitam disso para traficar e obter
lucros com as fraquezas alheias.
Mas como resolver essa situação?
O tráfico cresce porque cresce o número de usuários de drogas. Este número aumenta porque
aumenta o tráfico de drogas. Isso significa que não adianta
combater às drogas simplesmente como um "problema de polícia".
Não adianta lutar contra o
tráfico, enquanto crime, e esquecer de lutar contra às causas que levam as
pessoas ao consumo e a dependência química. O combate às drogas deve se dar
também no âmbito educacional, psico-social, econômico e até mesmo espiritual.
Muitos setores da sociedade já
perceberam isso e, em conseqüência, aumentam as campanhas de combate às drogas
e as organizações que visam a recuperação de dependentes químicos e sua
reintegração na sociedade. Exemplo desse esforço social foi a campanha da
Fraternidade de 2001, da Igreja Católica, cujo tema foi, "Vida Sim, Drogas
Não".
Saiba como agir - Tente conversar
e mostrar ao dependente químico quais os danos que o vício está causando na
vida dele, bem como apresentar-lhe soluções viáveis. Caso o viciado já esteja
numa fase crônica, não relute em encaminhá-lo para uma clínica de recuperação;
mas não deixe de comunicá-lo anteriormente.
A ajuda e as dicas de um profissional
competente, como um psicólogo ou psiquiatra, são de extrema importância para o
próprio dependente e para aqueles que têm que lidar com um. Outro fator
relevante é tornar o dependente ciente de seu comportamento quando está sob
efeito da droga e as conseqüências que ele traz para si e para as demais
pessoas.
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