sábado, 31 de março de 2012

Distúrbios Alimentares - ANOREXIA e BULIMIA

Para quem nunca teve algum tipo de distúrbio alimentar fica difícil entender o porque de uma pessoa aparentemente magra querer ficar mais e mais magra. É que elas, realmente, não se vêem assim. O espelho as mostra gordas, de fato. E por quê? Porque a pessoa está psicologicamente fragilizada e realmente se enxerga gorda por mais que os amigos e familiares falem o contrário. Vamos entender o processo:

ANOREXIA:
Este é o transtorno alimentar mais conhecido. A pessoa tem uma percepção distorcida de seu corpo: mesmo estando magra, enxerga-se gorda, levando à redução drástica na ingestão de alimentos, ou seja para de comer. A pessoa fica obcecada em emagrecer e com muito medo de ganhar peso.
Mesmo em casos leves é recomendado um acompanhamento psicológico para evitar que a doença se torne grave, tornando-se cada vez mais difícil a cura, o que pode levar à morte. Nos casos moderados e graves, é preciso consultar um médico psiquiatra que poderá receitar antidepressivos e outros medicamentos.

BULIMIA:
Neste distúrbio a pessoa geralmente é ansiosa e compensa essa ansiedade na comida. Ingere grandes quantidades de alimentos de uma só vez. É comum os assaltos noturnos à geladeira em que a pessoa ingere, compulsivamente, doces seguidos de salgados e volta para os doces novamente e só para quando se ‘estufa’. Acontece um alívio imediato dos sintomas da ansiedade.
Em seguida, inevitavelmente, vem o sentimento de culpa e o medo de engordar. Para evitar o ganho de peso, provoca vômitos e/ou usa laxantes e diuréticos, geralmente escondido. Após as crises surgem novo sentimento de culpa ou vergonha e, normalmente, um período de dieta ou jejum.
Muitas vezes as duas doenças podem vir juntos, a pessoa é anoréxica e quando enfim resolve se alimentar, come muito de uma só vez, então provoca o vômito, caracterizando a bulimia. Um outro tipo de distúrbio alimentar, a anorexia alcoólica é muito sério e já publicamos aqui.
Esse assunto é muito sério e se você que está lendo acha que pode ter ou conhece alguém que tenha qualquer um deles deve procurar ou aconselhar que essa pessoa procure um médico, pois às vezes é difícil aceitar que se tem o problema.

Fonte: http://www.dasmariasblog.com

31 de março - DIA NACIONAL DA NUTRIÇÃO

Crédito Fotográfico: EWERTON CARREIRA
O próximo dia 31 vai ser um motivo de comemoração, lembrando a importância de uma alimentação saudável para manter a disposição e o bom funcionamento do organismo. Uma dieta rica em minerais, como cálcio e ferro, e proteínas, por exemplo, é importante para todas as idades, principalmente, para quem já passou dos 60 anos. "É preciso equilibrar a ingestão de alimentos ricos em minerais, como frutas e verduras com proteínas do leite desnatado e derivados e dos grãos (grão de bico, feijão, lentilha), que são pobres em gordura e uma boa fonte de fibras, vitaminas e minerais," destaca as vantagens dos alimentos funcionais, que estão em voga atualmente, como é o caso da soja, linhaça e aveia para reforçar a alimentação.

Manter uma dieta saudável hoje é um grande desafio, especialmente diante de tantas opções de alimentos industrializados prontos e rápidos de preparar. Porém, muitos desses alimentos são vilões que trazem riscos ao coração. Pratos altamente calóricos, como alguns tipos de massas, enlatados, carnes gordas, frituras e doces em excesso são perigosos. A recomendação é que as pessoas substituam alguns pratos por outros com potencial calórico mais baixo no dia-a-dia, deixando as opções mais extravagantes para ocasiões mais específicas e raras. "O segredo é ingerir tudo com cautela, sem cometer excessos", reforça.

Dicas para saúde do coração e melhor qualidade de vida:
* Comer frutas cítricas (como laranja, acerola, caju, kiwi) e vegetais; 
* Priorizar carnes magras como aves sem pele e peixes grelhados; 
* Comer alimentos que são ricos em fibras, como aveia, grãos e pães integrais; 
* Limitar a ingestão de gorduras saturadas (contidas nas carnes, leite integral e derivados, como creme de leite, nata, sorvetes, queijos); 
* Evitar alimentos ricos em gorduras trans encontradas em biscoitos recheados, salgadinhos, margarinas; 
* Limitar açúcares 
* Limitar a ingestão de bebidas alcoólicas. 
* Evitar o churrasco com costela, cupim e carneiro, preferindo cortes mais magros, como alcatra. 
* Beber pelo menos dois litros de água por dia 
* Reduzir o sal da alimentação 
* parar de fumar 
* praticar exercícios físicos aeróbicos. 

Tarefas rotineiras e exercícios físicos:
* Adotar quatro dias na semana para fazer uma caminhada 
* Preferir as escadas ao invés do elevador 
* Estacionar o carro em um local um pouco mais distante do destino 
* Dispensar a escada rolante nos shoppings 
* Levantar para falar com o colega, ao invés de chamá-lo pelo telefone ou pelo computador.

sábado, 24 de março de 2012

24 de Março - DIA MUNDIAL DE COMBATE A TUBERCULOSE - Parte I

A tuberculose é uma das doenças infecciosas mais antigas de que se tem notícia e, apesar dos grandes avanços da medicina, ainda é uma grande preocupação. Os números são alarmantes, mas a tuberculose tem cura se for seguido o tratamento corretamente. 


Introdução

A tuberculose tem sido identificada em esqueletos de mais de 6000 anos e, apesar dos grandes avanços da medicina nas últimas décadas, a tuberculose ainda é a doença infecciosa mais prevalente no mundo. No mês de setembro deste ano o Ministério da Saúde iniciou uma campanha contra a tuberculose, intitulada "Tuberculose tem remédio" com o objetivo de levar à população informações sobre a doença, como sintomas e tratamento. A meta da campanha publicitária é aumentar a detecção de casos, elevar o percentual de cura e reduzir o abandono do tratamento. Outras ações previstas são a qualificação das equipes que atendem os doentes e o reforço das atividades de diagnóstico.

Os números da Tuberculose

Apesar da redução recente do número de casos, o Brasil continua a figurar na lista dos 22 países que concentram 80% de tuberculose no mundo. Atualmente, o País ocupa o 19º lugar. A situação já foi pior. Em 2003, o Brasil ocupava a 15ª posição. A tuberculose é a terceira causa de morte por doenças infecciosas no Brasil e a primeira entre pacientes com aids.

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde registram uma queda de 73.673, em 2008, para 70.601 novas infecções em 2010. Com a diminuição, a incidência (número de pacientes por 100 mil habitantes) baixou de 38,82 para 37,99. Mas o número ainda é distante da meta prevista no Objetivo de Desenvolvimento do Milênio, que é chegar, até 2015, em 28 casos por 100 mil. "Podemos alcançar essa meta, mas é preciso mais", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do ministério.

Os dados mostram que as maiores incidências da doença estão concentradas nos Estados do Rio de Janeiro (71,8 por 100 mil habitantes), Amazonas (69,2/100 mil), Pernambuco (47,5/100 mil), Pará (46,2/100 mil) e Rio Grande do Sul (45,3/100 mil).



O essencial para reduzir o número de casos, é ampliar o diagnóstico precoce da doença e garantir que pacientes sigam o tratamento indicado até o fim. Hoje, o ministério lançou campanha para alertar a população sobre o principal sintoma da doença, a tosse por mais de três semanas. A intenção é garantir que a população procure o diagnóstico precoce, seja nas instituições públicas ou privadas de saúde. "Quando o paciente faz tratamento sem interrupção, o paciente é curado", diz Barbosa.

Além de incentivar a população a procurar diagnóstico precoce, o ministério considera essencial alertar serviços de saúde e principalmente integrantes do Programa de Saúde da Família a identificar pessoas que possam apresentar sintomas da doença. "A tuberculose é uma doença comum. Se um agente de saúde, numa cidade como Rio ou Recife, fica muito tempo sem identificar um paciente, algo está errado", afirmou o secretário.


A doença

A tuberculose é uma doença infecciosa causada por um microorganismo chamado Mycobacterium tuberculosis, também conhecido como bacilo de Koch. Pode afetar diferentes órgãos, mas o comprometimento pulmonar é o mais freqüente.

A transmissão da tuberculose é quase que exclusivamente por vias aéreas. Através da tosse de uma pessoa com tuberculose pulmonar são eliminadas gotículas contendo o microorganismo e podem infectar uma pessoa em contato íntimo e prolongado. A ocorrência ou não da infecção dependerá também do estado imunológico da pessoa. A infecção poderá permanecer latente sem produzir sintomas ou desenvolver a doença. Cerca de 10% das infecções latentes se tornam ativas em algum momento da vida.

A maioria dos casos de tuberculose é causada pela reativação da infecção adquirida anos atrás, mais freqüentemente na infância, e é mais comum em adultos e jovens. O estímulo para a reativação pode ser a supressão do sistema de defesa do organismo, como ocorre na AIDS, ou outros fatores como a desnutrição e deficiência de vitamina D. Outras condições associadas com a reativação da tuberculose são doença renal grave, diabetes mellitus, silicose, cirurgia de estômago e transplantes.

As pessoas com tuberculose pulmonar apresentam tosse com quantidades variáveis de escarro, que podem ou não conter sangue, por três semanas ou mais. Podem apresentar também dor no peito e falta de ar, febre, sudorese noturna, perda de apetite e perda de peso. A doença primária não tratada irá progressivamente envolver todo o pulmão e também se disseminar. Os sintomas presentes nesse estágio podem ser graves, com tosse e escarro contínuos, falta de ar acentuada, febre alta, sudorese intensa, fraqueza e grande perda de peso.

24 de Março - DIA MUNDIAL DE COMBATE A TUBERCULOSE - Parte II

Diagnóstico

Todas as pessoas que apresentam tosse com escarro por mais de três semanas, acompanhada ou não dos outros sintomas da doença devem ser investigadas para a infecção da tuberculose. Alterações nos raios-X de tórax também podem ser vistas na tuberculose pulmonar. O diagnóstico definitivo de tuberculose, entretanto, requer a identificação do microorganismo nas secreções ou tecidos do paciente, como o exame do escarro. O tratamento é frequentemente iniciado antes do diagnóstico definitivo, entretanto a identificação do microorganismo é importante inclusive para testar a sensibilidade às drogas.

Existe também um teste para rastrear a exposição à tuberculose, é o chamado teste de Mantoux, mais conhecido como PPD. É realizado através de uma injeção intradérmica e medido através do tamanho da área da reação 48 horas após a aplicação. O diâmetro menor que 5mm é considerado como negativo e significa que não houve contágio com o bacilo ou que a vacina está protegendo a criança. O diâmetro entre 5 e 9 significa que não houve contágio com o bacilo de Koch, mas a vacina BCG está protegendo a criança, e acima de 10 significa que houve o contágio, e que pode ser um contágio recente.

AIDS e tuberculose

Aproximadamente 8 milhões de pessoas em todo o mundo são coinfectadas pelo HIV e pela tuberculose. No Brasil, 8% dos pacientes com tuberculose também têm Aids. Os pacientes HIV positivos são mais susceptíveis à infecção pelo M. tuberculosis, já que a infecção depende do estado do sistema imunológico que está suprimido nesses pacientes. Subseqüentemente, aproximadamente 50% das pessoas com as duas infecções irão desenvolver a tuberculose clínica, e as taxas de reativação podem ser até 20 vezes maior que em pessoas não HIV positivas. A tuberculose clínica está associada com uma menor sobrevivência das pessoas com AIDS.

Tratamento

Ao contrário do que muitos pensam, a tuberculose tem cura. Desde de 1944 se conhece os medicamentos capazes de curar a tuberculose. Mas para que haja um controle efetivo da doença é indispensável que se detecte a tuberculose ativa e se institua o tratamento correto.

O tratamento da tuberculose é prolongado, durando no mínimo seis meses, e na maioria dos casos não é necessária a hospitalização. O uso de medicamentos inadequados ou administrados irregularmente, ou em doses inadequadas é causa importante de não cura da doença. Além disso, com o tratamento inadequado, o microorganismo pode se torna resistente e eventualmente ser transmitido para outros indivíduos, sendo seu tratamento mais complexo e de custo elevado.

Os principais medicamentos utilizados no tratamento da tuberculose são a izoniazida, rifampicina e pirazinamida. Após duas semanas tomando o medicamento não ocorre mais a transmissão.

A tuberculose latente deve ser detectada e tratada preventivamente nos indivíduos que apresentam os fatores de risco para a reativação.

Prevenção

A prevenção da tuberculose consiste na vacinação infantil e na detecção e tratamento precoce das pessoas com tuberculose.

BCG é a vacina contra a tuberculose feita com um tipo de bacilo semelhante ao bacilo de Koch, que permite ao organismo criar defesas contra a tuberculose, sem causar a doença.

O BCG é indicado para todas as crianças de 0 a 4 anos e é aplicada na pele do braço direito. A vacina contra a tuberculose faz parte das vacinas obrigatórias para as crianças no Brasil. Estima-se que o BCG ofereça proteção à criança por um período em torno de 10 anos.

quinta-feira, 22 de março de 2012

22 DE MARÇO - DIA MUNDIAL DA ÁGUA

História 

O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.

Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

Leiam abaixo o texto de um professor de medicina sobre o tema "Água e Envelhecimento".



ÁGUA E ENVELHECIMENTO

Sempre que dou aula de Clínica Médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta: "Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?" Alguns arriscam: "Tumor na cabeça". Eu digo: "Não". Outros apostam: "Mal de Alzheimer". Respondo, novamente: "Não". A cada negativa a turma espanta-se. E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns: diabetes descontrolados; infecção urinária; a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa. Parece brincadeira, mas não é.

Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos. Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos ("batedeira"), angina (dor no peito), coma e até morte. Insisto: não é brincadeira.

Ao nascermos, 90% do nosso corpo é constituído de água. Na adolescência, isso cai para 70%. Na fase adulta, para 60%. Na terceira idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água Isso faz parte do processo natural de envelhecimento. Portanto, de saída, os idosos têm menor reserva hídrica. Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.

Explico: nós temos sensores de água em várias partes do organismo. São eles que verificam a adequação do nível. Quando ele cai aciona-se automaticamente um "alarme". Pouca água significa menor quantidade de sangue, de oxigênio e de sais minerais em nossas artérias e veias. Por isso, o corpo "pede" água. A informação é passada ao cérebro, a gente sente sede e sai em busca de líquidos. Nos idosos, porém, esses mecanismos são menos eficientes. A detecção de falta de água corporal e a percepção da sede ficam prejudicadas. Alguns, ainda, devido a certas doenças, como a dolorosa artrose, evitam movimentar-se até para ir tomar água.

Conclusão: idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Além disso, para a desidratação ser grave, eles não precisam de grandes perdas, como diarréias, vômitos ou exposição intensa ao sol. Basta o dia estar quente - e o verão já vem aí - ou a umidade do ar baixar muito - como tem sido comum nos últimos meses. Nessas situações, perde-se mais água pela respiração e pelo suor.

Se não houver reposição adequada, é desidratação na certa. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo. Por isso, aqui vão dois alertas. O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Bebam toda vez que houver uma oportunidade. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite. Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso!

Meu segundo alerta é para os familiares: ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Lembrem-lhes de que isso é vital. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que esses sintomas sejam decorrentes de desidratação. Líquido neles e rápido para um serviço médico.

Autor: Arnaldo Liechtenstein

quarta-feira, 21 de março de 2012

21 de Março - DIA MUNDIAL DA INFÂNCIA

O Dia Mundial da Infância, celebrado em 21 de março, é uma oportunidade para ampliar as discussões que visam garantir os direitos e melhorar a qualidade de vida de crianças e jovens. Uma delas que merece destaque é a conscientiz ação sobre a alta incidência e formas de tratamento do câncer infantil no País. Com base em referências dos registros de base populacional, segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) são estimados mais de nove mil casos novos de câncer infanto-juvenil, no Brasil, por ano. Assim como em países desenvolvidos, o câncer aqui já representa a segunda causa de mortalidade proporcional entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, para todas as regiões. Como a primeira causa está relacionada à violência, podemos dizer que o câncer é a primeira causa de morte por doença, após 1 ano de idade, até o final da adolescência. Dessa forma, revestem-se de importância fundamental para o controle dessa situação e o alcance de melhores resultados.

Se os números são alarmantes, por outro lado, de acordo com o Instituto do Câncer Infantil, a cura do câncer na infância situa-se em torno de 70% dos casos. Algumas doenças têm índices superiores a 90% e em outros tipos mais graves, felizmente a minoria, fica em torno de 20%.

A evolução dos resultados se deve graças aos medicamentos cada vez mais eficazes, entretanto associados a efeitos colaterais tardios. “Da mesma forma, porém, que as drogas melhoraram as taxas de sobrevida nos últimos anos, as mesmas podem causar efeitos tóxicos no coração, provocando o surgimento de diversas doenças cardíacas, que aparecem imediatamente ou no futuro; daí a importância de se pensar e prevenir tal toxicidade com acompanhamento do paciente a longo prazo e utilização de cardioprotetores”, explica o cardiologista Marcelo Paiva. O doutor Paiva alerta ainda que “há muitos casos de crianças curadas do câncer, mas que vão a óbito anos mais tarde por problemas no coração”.

A necessidade da cardioproteção no tratamento quimioterápico é compartilhada pelo oncologista Dr. Marcelo Milone Silva, oncologista diretor clínico do Hospital do GACC (Grupo de Assistência à Criança Com Câncer), localizado em São José dos Campos, SP. Para ele a preocupação dos cardiologistas “corrobora a importância da cardioproteção” e lembra: “o que se busca é a cura do paciente, mas essa cura não pode ser a qualquer preço, e sim com a menor sequela possível”. Para o médico seu objetivo como especialista em oncologia pediátrica é “ melhorar o padrão de vida do paciente do futuro”.

VÍDEOS - SÍNDROME DE DOWN

Vídeo acima: feito pelos alunos de Ciências Biológicas do 3º período da Universidade Federal do Espírito Santo
Vídeo acima: A trajetória de ALINE FÁVARO TOMAZ, bailarina especial com síndrome de down.
Vídeo acima: Programa Jô Soares: A primeira repórter com Síndrome de Down do mundo!

CUIDADOS ESPECIAIS COM CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN

As crianças com síndrome de Down necessitam do mesmo tipo de cuidado clínico que qualquer outra criança. Contudo, há situações que exigem alguma atenção especial. 

Oitenta a noventa por cento das crianças com síndrome de Down têm deficiências de audição. Avaliações audiológicas precoces e exames de seguimento são indicados.
Trinta a quarenta por cento destas crianças têm alguma doença congênita do coração. Muitas destas crianças terão que se submeter a uma cirurgia cardíaca e, freqüentemente precisarão dos cuidados de um cardiologista pediátrico por longo prazo.
Anormalidades intestinais também acontecem com uma freqüência maior em crianças com síndrome de Down. Por exemplo, estenose ou atresia do duodeno, imperfuração anal e doença de Hirschsprung. Estas crianças também podem necessitar de correção cirúrgica imediata destes problemas.
Crianças com síndrome de Down freqüentemente têm mais problemas oculares que outras crianças. Por exemplo, três por cento destas crianças têm catarata. Elas precisam ser tratadas cirurgicamente. Problemas oculares como estrabismo, miopia, e outras condições são freqüentemente observadas em crianças com síndrome de Down.
Outra preocupação relaciona-se aos aspectos nutricionais. Algumas crianças, especialmente as com doença cardíaca severa, têm dificuldade constante em ganhar peso. Por outro lado, obesidade é freqüentemente vista durante a adolescência. Estas condições podem ser prevenidas pelo aconselhamento nutricional apropriado e orientação dietética preventiva.
Deficiências de hormônios tireoideanos são mais comuns em crianças com síndrome de Down do que em crianças normais. Entre 15 e 20 por cento das crianças com a síndrome têm hipotireoidismo. É importante identificar as crianças com síndrome de Down que têm problemas de tireóide, uma vez que o hipotireoidismo pode comprometer o funcionamento normal do sistema nervoso central.
Problemas ortopédicos também são vistos com uma freqüência mais alta em crianças com síndrome de Down. Entre eles incluem-se a subluxação da rótula (deslocamento incompleto ou parcial), luxação de quadril e instabilidade de atlanto-axial. Esta última condição acontece quando os dois primeiros ossos do pescoço não são bem alinhados devido à presença de frouxidão dos ligamentos. Aproximadamente 15% das pessoas com síndrome de Down têm instabilidade atlanto-axial. Porém, a maioria destes indivíduos não tem nenhum sintoma, e só 1 a 2 por cento de indivíduos com esta síndrome têm um problema de pescoço sério o suficiente para requerer intervenção cirúrgica.
Outros aspectos médicos importantes na síndrome de Down incluem problemas imunológicos, leucemia, doença de Alzheimer, convulsões, apnéia do sono e problemas de pele. Todos estes podem requerer a atenção de especialistas.

VOCÊ SABE O QUE É SÍNDROME DE DOWN?

A síndrome de Down é a forma mais freqüente de retardo mental causada por uma aberração cromossômica microscopicamente demonstrável. É caracterizada por história natural e aspectos fenotípicos bem definidos. É causada pela ocorrência de três (trissomia) cromossomos 21, na sua totalidade ou de uma porção fundamental dele.


Características
A síndrome de Down, uma combinação específica de características fenotípicas que inclui retardo mental e uma face típica, é causada pela existência de três cromossomos 21 (um a mais do que o normal, trissomia do 21), uma das anormalidades cromossômicas mais comuns em nascidos vivos.
É sabido, há muito tempo, que o risco de ter uma criança com trissomia do 21 aumenta com a idade materna. Por exemplo, o risco de ter um recém-nascido com síndrome de Down, se a mãe tem 30 anos é de 1 em 1.000, se a mãe tiver 40 anos, o risco é de 9 em 1.000. Na população em geral, a freqüência da síndrome de Down é de 1 para cada 650 a 1.000 recém-nascidos vivos e cerca de 85% dos casos ocorre em mães com menos de 35 anos de idade.
As pessoas com síndrome de Down costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome. A maior parte dessas pessoas tem retardo mental de leve a moderado; algumas não apresentam retardo e se situam entre as faixas limítrofes e médias baixa, outras ainda podem ter retardo mental severo.
Existe uma grande variação na capacidade mental e no progresso desenvolvimental das crianças com síndrome de Down. O desenvolvimento motor destas crianças também é mais lento. Enquanto as crianças sem síndrome costumam caminhar com 12 a 14 meses de idade, as crianças afetadas geralmente aprendem a andar com 15 a 36 meses. O desenvolvimento da linguagem também é bastante atrasado.
É importante frisar que um ambiente amoroso e estimulante, intervenção precoce e esforços integrados de educação irão sempre influenciar positivamente o desenvolvimento desta criança.
Embora as pessoas com síndrome de Down tenham características físicas específicas, geralmente elas têm mais semelhanças do que diferenças com a população em geral. As características físicas são importantes para o médico fazer o diagnóstico clínico; porém, a sua presença não tem nenhum outro significado. Nem sempre a criança com síndrome de Down apresenta todas as características; algumas podem ter somente umas poucas, enquanto outras podem mostrar a maioria dos sinais da síndrome.

Algumas das características físicas das crianças com síndrome de Down são: 

  • achatamento da parte de trás da cabeça,
  • inclinação das fendas palpebrais,
  • pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos,
  • língua proeminente,
  • ponte nasal achatada,
  • orelhas ligeiramente menores,
  • boca pequena,
  • tônus muscular diminuído,
  • ligamentos soltos,
  • mãos e pés pequenos,
  • pele na nuca em excesso.

Aproximadamente cinqüenta por cento de todas as crianças com a síndrome têm uma linha que cruza a palma das mãos (linha simiesca), e há, freqüentemente, um espaço aumentado entre o primeiro e segundo dedos do pé. Freqüentemente estas crianças apresentam mal-formações congênitas maiores.
As principais são as do coração (30-40% em alguns estudos), especialmente canal atrioventricular, e as mal-formações do trato gastrointestinal, como estenose ou atresia do duodeno, imperfuração anal, e doença de Hirschsprung.
Alguns tipos de leucemia e a reação leucemóide têm incidência aumentada na síndrome de Down. Estimativas do risco relativo de leucemia têm variado de 10 a 20 vezes maior do que na população normal; em especial a leucemia megacariocítica aguda ocorre 200 a 400 vezes mais nas pessoas com síndrome de Down do que na população cromossomicamente normal. Reações leucemóides transitórias têm sido relatadas repetidamente no período neonatal.
Entre oitenta e noventa por cento das pessoas com síndrome de Down têm algum tipo de perda auditiva, geralmente do tipo de condução. Pacientes com síndrome de Down desenvolvem as características neuropatológicas da doença de Alzheimer em uma idade muito mais precoce do que indivíduos com Alzheimer e sem a trissomia do 21.
Foi instituído o dia 21 março como DIA NACIONAL DA SÍNDROME DE DOWN.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Carnaval e Desfile Cívico no aniversário de Pirangi!

Somente agora,conseguimos atualizar as postagens do blog, pois a correria para a distribuição de preservativos no carnaval e logo em seguida os preparativos para carro alegórico do desfile civico em comemoração aos 77 anos da nossa cidade (Pirangi-SP) nos impediu de psotar como se deve.

CARNAVAL 2012

Nos dias 18 e 20 de fevereiro, os dias de maior circulação de pessoas pelo centro da cidade, os integrantes do PACS e funcionários do Centro de Saúde fizeram ampla e farta distribuição de preservativos. Esse ano a campanha ideaalizada pelo Ministério da Saúde enfatiza os homossexuais na faixa de 15 a 24 anos, pois o número de infectados pelo HIV subiu nesssa faixa etária. Com cartazes diferentes para todos o públicos (heteros, homossexuais e travestis) a campanha foi bem dfundida na cidade.

Integrantes do PACS: Larissa, Viviane, Paula, Jaqueline e Cristiane (da esq. para direita)

Funcionários do Centro de Saúde Uebe Rezeck: Rita, Suélen, Marcos, e Cida.

DESFILE CÍVICO EM COMEMORAÇÃO AOS 77 ANOS DE PIRANGI - 04/03/2012

Assim que o carnaval se foi com suas alegrias, nos voltamos para a montagem de um carro alegórico para uma das coemmorações dos 77 anos da cidade. O tema do desfiel era meio ambiente e cada alegoria teria que abordar umt ema sobre o assunto. 
O nosso em questão envolvia a preservação do meio ambiente contra a poluição (ar, água, desmatamento, queimadas), e também ressaltamos a importância da reciclagem. Nossa alegoria continha puff confeccionado de garrafa pet.
Abaixo vocês acompnham como foram os preprativos e algumas fotos do desfile.

Dando os retoques em uma das peças decorativas
Esse era o nosso morro mostrando o lado da preservação
Latão de óleo fazendo alusão a materiais radioativos
Puff de garrafas pet.
Nossa "comissão de frente"
Logo após a comissão de frente, nosso destaque de chão.


Vista do lado da preservação
Do lado poluido a frase: É trsite pensar que a natureza fala e o ser humano não a ouve."