quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Você sabe o que é leishmaniose?


A Leishmaniose visceral canina é uma doença grave que acomete vários mamíferos, transmitida por um protozoário que tem o nome científico de Leishmania chagasi (infantum). O seu principal transmissor (vetor) é um inseto (flebotomíneo), da espécie Lutzomyia longipalpis, também conhecido como “mosquito palha”. O contágio em cães e no homem ocorre através da picada do inseto infectado.
O cão é considerado um importante reservatório do parasita pela sua proximidade com o homem e constitui o principal elo na cadeia de transmissão de Leishmaniose visceral nas zonas urbanas. Há outros animais silvestres que podem servir de hospedeiros intermediários desta doença, mas é impossível pegar a doença por contato direto com esses animais.
A Leishmaniose não é transmitida através de lambidas, mordidas ou afagos. O contágio ocorre somente através da picada da fêmea infectada do “mosquito palha”.

Principais sintomas

O aparecimento dos primeiros sintomas da Leishmaniose, após a transmissão pela picada do “mosquito palha”, pode demorar semanas ou até alguns anos; cerca de 20% dos animais infectados podem nunca manifestar sintomas. A maioria dos animais aparenta estar saudáveis na época do diagnóstico clínico, mas quando desenvolvem a doença podem apresentar os seguintes sintomas:
  • Apatia (desânimo, fraqueza, sonolência);
  • Perda de apetite;
  • Emagrecimento rápido;
  • Feridas na pele, principalmente no focinho, orelhas, articulações e cauda (que demoram a cicatrizar);
  • Pelos opacos, descamação e perda de pelos;
  • Crescimento anormal das unhas (onicogrifose) com o avanço da doença;
  • Aumento abdominal (“barriga inchada” pelo aumento do fígado e do baço);
  • Problemas oculares (olho vermelho, secreção ocular);
  • Diarreia, vômito e sangramento intestinal.

    Diagnóstico

    Ainda não existe um método de diagnóstico que seja 100% específico para identificação da Leishmaniose visceral canina. Porém, a associação dos vários métodos disponíveis permite a obtenção de diagnósticos com boa sensibilidade e especificidade. Ao observar que seu animal está com sintomas que podem ser indicativos de Leishmaniose, é importante que você consulte um veterinário de sua confiança o mais rápido possível.
    O diagnóstico da Leishmaniose é complexo e requer a realização de vários exames laboratoriais associados ao exame clínico para se chegar a um resultado definitivo. Geralmente, são realizados exames iniciais de triagem, chamados exames sorológicos (ELISA e RIFI) e depois devem ser solicitados os exames parasitológicos ou moleculares para confirmar a infecção. Não existem métodos de diagnóstico que sejam 100% confiáveis.
    Portanto, recomenda-se:
    • Utilizar sempre mais de um método diagnóstico durante o exame de um animal suspeito de estar com Leishmaniose visceral canina, pois o uso isolado de determinada técnica pode dar margem à ocorrência de falsos negativos ou falsos positivos.
    • Peça ao veterinário que acompanhe a etapa de coleta do material para garantir que a mostra seja adequadamente coletada e conservada, e que seja enviada a um laboratório credenciado e de confiança.
    • Sempre realizar um exame parasitológico ou molecular para confirmar a infecção.

      Como você pode ajudar?

      Como a Leishmaniose visceral canina é uma doença grave e seu tratamento é complexo, a prevenção é a estratégia mais recomendada para o controle dessa doença.
      O controle do inseto transmissor é considerado a melhor opção na luta contra a doença, segundo a Fundação Nacional da Saúde.



quarta-feira, 8 de agosto de 2012

ACIDENTES DE TRABALHO - A melhor forma é a prevenção!


Todos os dias em nosso país ocorrem centenas de acidentes de trabalho. Há alguns em que o trabalhador sofre consequências leves; outros em que estas consequências são irreparáveis e ainda há os que terminam em lesões fatais, podendo causar a morte do trabalhador.
E o que mais faz pensar é que a maior parte desses acidentes podem ser evitados se, por exemplo, o trabalhador nunca deixasse de usar os equipamentos de segurança, que descansasse suficientemente para que a falta de sono não tirasse sua atenção durante o trabalho e muitos outros cuidados necessários para que esses tipos de acidentes não continuem ocorrendo.
Mas, o que é considerado acidente de trabalho? Eles são acontecimento sofrido pelo trabalhador o corrido no local e no horário de seu expediente. Mas ele também pode ocorrer em seu percurso de sua casa até o seu trabalho; doença obtida pela forma de exercer o seu serviço ou pelas condições do mesmo. Agressões e sabotagens realizadas por terceiros também são considerados acidentes de trabalho.
E o que a empresa deve fazer no caso de ser registrado um acidente? A empresa deve comunicar ao Centro de Atendimento ao Trabalhador (CAT) o que aconteceu com seu empregado. No caso de lesão e afastamento deve ser comunicado ao CAT em, no máximo, um dia após o ocorrido, tenha a empresa afastado seu funcionário ou não. Já em casos graves como morte, esta comunicação deve ser feita imediatamente. Se estas normas não forem cumpridas, a empresa poderá ser multada.


10 Coisas que você precisa saber sobre o colesterol


Embora muitas pessoas achem o colesterol uma substância maléfica, ele é primordial para o funcionamento do corpo humano. Para isso, no entanto, seus níveis devem estar sempre controlados. Confira, abaixo, 10 Coisas que Você Precisa Saber sobre Colesterol:


O colesterol é um tipo de gordura (lipídio) encontrado naturalmente em nosso organismo. Ele é fundamental para o funcionamento normal do organismo, sendo o componente estrutural das membranas celulares em todo nosso corpo. Ele está presente no cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração.

O corpo humano utiliza o colesterol para produzir vários hormônios, vitamina D e ácidos biliares que ajudam na digestão das gorduras. Cerca de 70% do colesterol é fabricado pelo nosso próprio organismo, no fígado, enquanto que os outros 30% vêm da dieta.

Existem dois tipos de colesterol. O HDL é chamado de “colesterol bom” pois forma uma classe de lipoproteínas que ajuda a carregar o colesterol do ateroma dentro da artérias, e transportá-lo de volta ao fígado para ser excretado. Já o LDL, chamado de “colesterol ruim”, transporta o colesterol de células que mais produzem do que usam, para as células que mais necessitam. É considerado ruim pela relação que existente do alto índice de LDL com doenças cardíacas.

Quando em excesso (hipercolesterolemia), o colesterol pode se depositar nas paredes das artérias, que são os vasos que levam sangue para os órgãos e tecidos, determinando um processo conhecido com arteriosclerose. Se esse depósito ocorre nas artérias coronárias, pode ocorrer angina (dor no peito) e infarto do miocárdio. Se ocorre nas artérias cerebrais, pode provocar acidente vascular cerebral (derrame).

Manter uma vida saudável, praticando exercícios físicos e evitando comer alimentos gordurosos ajuda a evitar o alto colesterol. Parar de fumar também é uma atitude que ajuda a neste controle.
Gema de ovo, bacon ou toucinho, carne de frango com pele, torresmo, manteiga, creme de leite e nata, frituras, salsicha, salame e lingüiça e carnes de animais são os principais alimentos que contém uma significativa quantidade de colesterol.

O aumento no nível de colesterol no sangue não costuma ter sintomas. Em casos excepcionais, aparecem os chamados xantomas, que são sinais decorrentes do acúmulo do colesterol na pele. Quando o aumento do colesterol atinge níveis muito altos, pode haver um aumento no fígado, no baço e sintomas de pancreatite.

As taxas de colesterol apontadas em exames se referem à soma do bom colesterol (HDL) com o mau colesterol (LDL). Essa taxa é considerada boa quando está abaixo de 200, suspeita quando está entre 201 e 239 e elevada quando está acima de 240;

Há três causas para a alteração do colesterol. A primeira é o fator genético, quando o indivíduo possui genes que determinam essa alteração. A segunda é a alimentação. Quem ingere alimentos gordurosos, com alto índice de colesterol, têm mais chances de sofrer com taxas altas. A última possível causa são doenças, como hipotireoidismo, diabetes e doenças nos rins.

Para fazer uma dieta visando o controle do colesterol, prefira leite e iogurte desnatados, queijo branco fresco, ricota, "cottage", queijos "light”, peixes, aves sem pele, carnes magras, inhame, macarrão, pães, bolachas de água e de água e sal, evitando sempre gordura em excesso. O tratamento das alterações do colesterol deve ser mantido por toda a vida. Tanto os cuidados com a alimentação e exercícios, como o uso de medicamentos, deverão ser empregados por tempo indeterminado.