sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

DIA DO FONOAUDIÓLOGO

Dia do Fonoaudiólogo Quem sabe o que é Fonoaudiologia?

Nossa que palavra complicada! Mas não se assuste, veja como a própria palavra já dá uma dica do seu significado. Fono significa Som, Audio significa Audição e Logo(ia) significa Conhecimento. Agora fica mais fácil de enteder, um estudo em torno da audição, vejamos a seguir a definição.
A Fonoaudiologia estuda os distúrbios da linguagem e a comunicação humana como um todo. O fonoaudiólogo cuida portanto de pessoas que tem dificuldades na fala, audição, escrita e leitura.
O dia do fonoaudiólogo é comemorado no dia 9 de dezembro, já que foi no dia 9 de dezembro de 1981 que a profissão foi regulamentada.
Os fonoaudiólogos além de tratarem adultos e crianças com distúrbios na fala e escrita, também auxiliam profissionais que utilizam a voz como intrumento de trabalho como é o caso dos professores, políticos, locutores e artistas.
Esse profisssional trabalha para que o mundo e as pessoas se comuniquem de forma mais clara e eficaz.
Comunicação no mundo globalizado em que vivemos hoje é fundamental.


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

05 de Dezembro - Dia da Acessibilidade

Criado em 2004, o Programa de Acessibilidade tem a finalidade de proporcionar mais acesso às pessoas portadoras de deficiência. Todos os anos, entre os dias 4 e 10 de dezembro, comemora-se a Semana Nacional de Acessibilidade e Valorização da Pessoa com Deficiência, para que a sociedade e o poder público avaliem o que já feito nesse sentido, e o que ainda falta ser realizado.

MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DO DEFICIENTE

“Os Estados Partes reafirmam que todo ser humano tem o inerente direito à vida e deverão tomar todas as medidas necessárias para assegurar o efetivo desfrute desse direito pelas pessoas com deficiência, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas” (ONU-2007).

O Congresso Nacional Brasileiro aprovou em julho de 2008, através do Decreto Legislativo nº 186, o texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e de seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007, da Organização das Nações Unidas – ONU.

MAS O QUE É ASSESSIBILIDADE?

Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população.

ACESSIBILIDADE são condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;

Na arquitetura e no urbanismo, a acessibilidade tem sido uma preocupação constante nas últimas décadas. Atualmente estão em andamento obras e serviços de adequação do espaço urbano e dos edifícios às necessidades de inclusão de toda população.

Em informática, programas que provêm acessibilidade são ferramentas ou conjuntos de ferramentas que permitem que portadores de deficiências (as mais variadas) se utilizem dos recursos que o computador oferece. Essas ferramentas podem constituir leitores de ecrã (de tela) para deficientes visuais, teclados virtuais para portadores de deficiência motora ou com dificuldades de coordenação e sintetizadores de voz para pessoas com problemas de fala.

DIREITOS ASSEGURADOS PRECISAM SER AMPLIADOS

Toda pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, tem os seus direitos assegurados pela “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, pela Carta de 1988, pela Organização das Nações Unidas, pela Organização Mundial da Saúde e demais legislações federais, estaduais e municipais, leis estas que objetivam a concretização efetiva de uma cidade humanizada e com acessibilidade a todos os direitos que lhe são garantidos.

Também o acesso dessas pessoas com deficiências a locais públicos e privados, garantindo-lhes sua inclusão social, no que concerne: acessibilidade para pessoas com deficiência motora, visual, auditiva e mental, conforme sua peculiaridade.

O Decreto Federal nº 5.296/2004 e a Constituição Federal estabelecem normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade.

AS BARREIRAS À ACESSIBILIDADE

Considera-se BARREIRA qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento, a circulação com segurança e a possibilidade das pessoas se comunicarem ou terem acesso à informação, classificadas em:

a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias públicas e nos espaços de uso público;

b) barreiras nas edificações: as existentes no entorno e interior das edificações de uso público e coletivo e no entorno e nas áreas internas de uso comum nas edificações de uso privado multifamiliar;

c) barreiras nos transportes: as existentes nos serviços de transportes;

d) barreiras nas comunicações e informações: qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos dispositivos, meios ou sistemas de comunicação, sejam ou não de massa, bem como aqueles que dificultem ou impossibilitem o acesso à informação.

UBERLÂNDIA: CONSTRUINDO ACESSIBILIDADE

Município de Uberlândia, em Minas Gerais, está entre as cidades de médio porte do Brasil com o maior índice de acessibilidade, tais como: escolas, transporte acessível por ônibus ou vans, Unidades de Atendimento Integral – UAIS, e o corredor de transportes da João Naves e 100% da nova frota de ônibus adaptada e acessível para deficientes.

CURITIBA: A CAPITAL BRASILEIRA DA ACESSIBILIDADE

Os direitos da pessoa com Deficiência à ACESSIBILIDADE são garantidos e vem sendo construído e reconstruído, desde 1988, seguindo as Leis Municipais de Curitiba.

Circular com autonomia e segurança é o objeto do trabalho realizado pela Prefeitura:

-Todo deficiente tem o direito à ACESSIBILIDADE aos edifícios de uso público;

-As vias públicas pretendem oferecer rebaixamento de todos os guias nos cruzamentos;

-Passagens sem degraus em praças e calçadas;

-Rampas de travessia nos cruzamentos das vias desde 88;

-Curitiba possui a única rede de transporte público do país exclusiva para aproximadamente 2.200 estudantes com necessidades especiais que são levados para Centros Educacionais especializados.

-Cerca de 65% da frota de transporte coletivo tem acessibilidade total, com elevadores e rampas de acesso. Curitiba foi Pioneira Cidade Amiga do Deficiente!

03/12 - Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

No ano de 1982, a Assembleia Geral da ONU – Organização das Nações Unidas, criou um programa que visa atender as necessidades das pessoas com qualquer tipo de deficiência física, o Programa de Ação Mundial para Pessoas com Deficiência.
Dez anos depois, no dia 14 de outubro, a Assembleia instituiu o dia 03 de dezembro como o dia internacional do deficiente físico, para que pudessem conscientizar, comprometer e fazer com que programas de ação conseguissem modificar as circunstâncias de vida dos deficientes em todo o mundo.
Podemos considerar como deficiência física, quando alguma parte do organismo humano não apresenta um funcionamento perfeito, porém isso não pode ser considerado como diferença, pois existem várias pessoas com os mesmos tipos de limitações que as tornam normais dentro de suas possibilidades.
Com o passar dos anos, a deficiência passou a ser vista como uma necessidade especial, pois as pessoas precisam de tratamentos diferenciados e especiais para viver com dignidade. Sabemos que isso não acontece, pois o mundo não é adaptado para essas pessoas, que sofrem muito em seu dia a dia.
Construir rampinhas nas ruas é uma forma de mascarar o verdadeiro tratamento que os mesmos deveriam receber. Além destas, em nosso meio social deveria existir leitura em braile para atender os deficientes visuais; acesso aos ônibus e lugares públicos aos cadeirantes; que a população aprendesse a conversar na linguagem de libras, para atender os surdos/mudos; além de planos governamentais voltados para a saúde e reabilitação dessas pessoas, visando amenizar suas dificuldades bem como capacitá-las para a vida social, para o exercício da cidadania.
As escolas deveriam ter profissionais preparados para lidar com as limitações, assumindo maior compromisso com a formação dos professores, coordenadores e diretores, que muitas vezes não sabem como lidar com as necessidades especiais. É dever da escola promover conhecimento a fim de garantir o aprendizado de uma profissão, dando-lhes garantia e dignidade para o futuro.
Não adianta afirmar que a sociedade não está preparada. Passou da hora de arregaçarmos as mangas e tratar os portadores de necessidades especiais como pessoas normais, pois são normais embora tenham algumas limitações. Todas as pessoas são diferentes, assim como a cor dos olhos, dos cabelos, a raça, enfim, existem aquelas que apresentam as diferenças físicas, mas que são pessoas como outra qualquer.
Tratá-las com indiferença ou com desrespeito são formas de preconceito, previsto na Constituição do Brasil, assim como é direito desses estar incluídos na sociedade, pois são produtivos e capazes.
Podemos nos certificar das capacidades dos portadores de necessidades especiais nos jogos paraolímpicos, onde os mesmos atingem recordes e conquistam várias medalhas. Participam de várias modalidades esportivas, como atletismo, futebol, natação, basquete, dentre outras.
A sociedade já mudou muito nos últimos anos em relação às necessidades especiais, mas ainda temos muito que melhorar. Hoje em dia podemos ver essas pessoas trabalhando em empresas, como supermercados, lanchonetes, restaurantes, farmácias, escolas, pois a lei obriga que um percentual dos funcionários sejam portadores de necessidades especiais, como forma de garantir-lhes oportunidades no mercado de trabalho.
Dessa forma têm assegurado a integração social além de conviverem com valores de igualdade de oportunidades. Mas será que isso realmente acontece? Pensem nisso!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

02/12 - Dia Panamericano da Saúde

No dia 2 de dezembro é comemorado o Dia Panamericano da Saúde, uma data que mobiliza o continente em torno de campanhas educativas e preventivas em busca de qualidade de vida e bem-estar, objetivando alertar a população para a importância de cuidar da saúde no dia-a-dia, de uma forma saudável, comendo bons alimentos e praticando esportes.

Uma das principais vitórias que o Brasil obteve nos últimos anos, que precisa ser lembrada e comemorada neste Dia Panamericano da Saúde é a erradicação de doenças através da vacinação.

Após sofrer com epidemias de varíola, febre amarela, poliomielite, sarampo e catapora, o Brasil possui hoje um alto controle dessas doenças através de calendários obrigatórios de vacinação durante os primeiros meses e anos de vida das crianças. Essa estratégia contribuiu efetivamente para o controle dessas doenças no continente, através de ações educativas em escolas e bairros, para pais e educadores e principalmente através das campanhas nacionais de vacinação.

A erradicação da poliomielite, conhecida como paralisia infantil, é o principal exemplo do sucesso das campanhas de vacinação de crianças. O Brasil teve a erradicação da poliomielite registrada pela OMS em 1994 e para deixar o país há mais de 20 anos livre da doença, a Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI) mantém as campanhas de vacinação, até que a criança atinja os cinco anos de idade.

Por que é tão importante vacinar?
Um dos principais desafios a serem enfrentados no Dia Panamericano da saúde é a ampla divulgação das vacinas oferecidas gratuitamente pelo Governo e a conscientização dos pais e familiares de que a imunização pela vacinação é fundamental, porque mesmo quem tem boa saúde e vive em condições apropriadas de higiene não está livre de contrair determinadas doenças e propagá-las. Além disso, a vacinação é um importante instrumento da saúde pública por ser capaz de proteger uma grande quantidade de pessoas em pouco tempo e, no caso da vacinação de crianças, por conseguir barrar a disseminação de certas doenças durante uma geração inteira.

Além da vacinação, é preciso que os pais incentivem os filhos a manter uma vida saudável, incentivando os esportes e as atividades físicas e principalmente uma alimentação saudável.
 

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

1º Dezembro - Dia Mundial de luta contra a AIDS

 
O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A AIDS

O que é HIV

Causador da aids, HIV significa vírus da imunodeficiência humana. Recebe esse nome, pois destrói o sistema imunológico.

 

O que é aids

Aids é a Síndrome da Imunodeficiência Humana. A aids se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema de defesa do corpo e pelo aparecimento das doenças oportunistas.

 

Como se pega o HIV?

• Fazendo sexo sem camisinha (oral, vaginal ou anal);
• Compartilhando agulhas e seringas contaminadas;
• Da mãe para o bebê durante a gravidez, na hora do parto e/ou amamentação.

 

É possível viver bem com a aids

Atualmente, existem os medicamentos antirretrovirais - coquetéis antiaids que aumentam a sobrevida dos soropositivos. É fundamental seguir todas as recomendações médicas e tomar o medicamento conforme a prescrição. É o que os médicos chamam de adesão, ou seja, aderir ao tratamento. Há, também, outras atitudes que oferecem qualidade de vida, como praticar exercícios e ter uma alimentação equilibrada. Quem tem HIV namora, beija na boca e transa, assim como todo mundo. Mas não se esqueça de usar camisinha sempre.

 

Como sei se tenho HIV?

Basta fazer um dos testes existentes para diagnosticar a doença. Eles são gratuitos e seu resultado é seguro e sigiloso. É realizado a partir da coleta de sangue. Se der negativo, a pessoa não foi infectada pelo vírus. Mas os pacientes que tiverem o resultado positivo devem fazer acompanhamento médico.

 

Como é o tratamento?

O tratamento inclui acompanhamento periódico com profissionais de saúde e a realização exames. A pessoa só vai começar a tomar os medicamentos antirretrovirais quando exames clínicos e de laboratório indicarem a necessidade. Esses remédios buscam manter o HIV sob controle o maior tempo possível. A medicação diminui a multiplicação do HIV no corpo, recupera as defesas do organismo e, consequentemente, aumenta a qualidade de vida do soropositivo. Para que o tratamento dê certo, o soropositivo não pode se esquecer de tomar os remédios ou abandoná-los. O vírus pode criar resistência e, com isso, as opções de medicamentos diminuem. A adesão ao tratamento é fundamental para a qualidade de vida.
Mesmo em tratamento, a pessoa com aids pode e deve levar uma vida normal, sem abandonar a sua vida afetiva e social. Ela deve trabalhar, namorar, beijar na boca, transar (com camisinha), passear, se divertir e fazer amigos. E, lembre-se, o tratamento está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e é um direito de todos.

 

Que outros cuidados são necessários?

Usar camisinha em todas as relações sexuais evita a reinfecção por vírus já resistente aos medicamentos. E a reinfecção traz complicações sérias para a saúde. Além disso, a camisinha protege de outras doenças sexualmente transmissíveis (DST), como hepatite e sífilis. O soropositivo precisa ter uma alimentação equilibrada e praticar atividades físicas. Isso previne complicações futuras e melhora as defesas do organismo.

 

Onde buscar apoio?

Serviços de Saúde
Os Serviços de Atenção Especializada (SAE) são os locais mais indicados para obter as informações sobre HIV e aids, sua condição de saúde, o tratamento e os novos cuidados necessários. Encontre o SAE mais próximo de sua casa.
• Você tem o direito de tirar todas as dúvidas. Não volte para casa com preocupações.
• Sempre converse com um profissional, quando perceber alterações das suas condições de saúde.
• Procure não faltar às consultas. Se estiver tomando medicação, lembre de sempre tomá-la corretamente.
• Não tome medicamentos sem orientação, nem mesmo os mais comuns ou os remédios naturais.

Família e amigos

Busque apoio da sua família e dos amigos. Identifique aqueles em que você mais confia para conversar sobre sua nova condição. Não se isole.

Grupos de apoio
Procure conversar e trocar informações com outras pessoas que vivem e convivem com HIV e aids. É uma boa forma de aprender com as experiências dos outros e, principalmente, de fazer novos amigos.

 

Direitos do soropositivo

Atendimento, tratamento e medicamento gratuitos
O Sistema Único de Saúde garante o tratamento, o acesso aos medicamentos e a realização dos exames médicos necessários ao diagnóstico a todos os residentes no Brasil.

Sigilo sobre a sua condição sorológica
Em respeito à intimidade e à privacidade, nenhuma pessoa pode divulgar quem tem HIV/aids sem prévia autorização, mesmo os profissionais de saúde.

Queda da obrigatoriedade do exame de aids no teste admissional
As empresas não podem mais obrigar um profissional a fazer o teste de detecção de aids ao começar em um novo emprego.

Permanecer no trabalho
Nenhum empregador pode demitir o empregado apenas por ter HIV. A demissão por discriminação pode gerar ação trabalhista para que o trabalhador seja reintegrado. Se, além disso, a demissão for constrangedora, o trabalhador pode requerer indenização por danos morais.

Valores do PIS/PASEP e FGTS
O soropositivo tem o direito de efetuar o levantamento do FGTS e do PIS/PASEP, independentemente de rescisão contratual ou de comunicação à empresa.

Benefício de prestação continuada
Toda pessoa com aids que esteja incapacitada para o trabalho e com renda familiar inferior a 1/4 do salário mínimo tem direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago pelo Governo Federal.

Isenção do pagamento de IR
Portadores de doenças crônicas, inclusive a aids, têm direito à isenção do pagamento de imposto de renda, quando receber proventos de aposentadoria, reforma por acidente em serviço e pensão.

Ninguém deve sofrer discriminação por viver com HIV/aids

Caso isso aconteça, recomenda-se ir à delegacia de polícia e fazer um boletim de ocorrência ou ir à defensoria pública ou outro órgão de proteção de direitos, como a OAB, por exemplo.

O Brasil é um dos primeiros países a adotar políticas de saúde significativas para interromper a cadeia de transmissão do HIV e, mais recentemente, das hepatites virais. Também trabalha para melhorar o atendimento dos portadores desses agravos. As mais importantes delas são a distribuição recorde de mais de 465 milhões de preservativos em todo o país em 2009 e o acesso universal e gratuito da população aos medicamentos usados no tratamento da aids e das hepatites virais.
Governos federal e estaduais possuem responsabilidades diferentes na compra e na distribuição de insumos de prevenção, de medicamentos antiaids e que combatem as hepatites virais, além dos testes de laboratório para diagnosticar o HIV/aids.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

25/11 - Dia Internacional da NÃO violência contra a mulher



 O que é a violência contra a mulher?

A violência contra as mulheres é sofrida em todas as fases da vida. Muitas vezes ela se inicia ainda na infância e acontece em todas as classes sociais. A violência cometida contra mulheres no âmbito doméstico e a violência sexual são fenômenos sociais e culturais ainda cercados pelo silêncio e pela dor. Políticas públicas específicas que incluem a prevenção e a atenção integral são fatores que podem proporcionar o empoderamento, ou seja, o fortalecimento das práticas autopositivas e do coletivo feminino no enfrentamento da violência no Brasil.

A violência contra a mulher é referida de diversas formas desde a década de 50. Designada como violência intrafamiliar na metade do século XX, vinte anos depois passa a ser referida como violência contra a mulher. Nos anos 80, é denominada como violência doméstica e, na década de 90, os estudos passam a tratar essas relações de poder, em que a mulher em qualquer faixa etária é submetida e subjugada, como violência de gênero.

A Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará, 1994) define tal violência como “qualquer ato ou conduta baseada no gênero que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou
psicológico à mulher, tanto na esfera pública quanto privada” (ASSEMBLÉIA GERAL DA ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS, 1994). Essa forma de violência pode ocorrer no âmbito familiar ou em qualquer outra relação interpessoal, incluindo, o estupro, os maus-tratos, o abuso sexual e, ainda, “pode ser perpetrada ou tolerada pelo Estado e seus agentes, onde quer que ocorra”, devendo, portanto, ser objeto de estudos e proposições afirmativas para sua erradicação.

Na Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências (BRASIL, 2001), o Ministério da Saúde caracteriza a violência como um fenômeno de conceituação complexa, polissêmica e controversa. Entretanto, assume-se que ela é representada por ações humanas realizadas por indivíduos, grupos, classes, nações, numa dinâmica de relações, ocasionando danos físicos, emocionais, morais e espirituais a outrem (MINAYO; SOUZA, 1998).

O Primeiro Relatório Mundial sobre Violência e Saúde (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2002) define, pela primeira vez, a violência como “o uso intencional da força física ou do poder, real ou em ameaça contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação de liberdade”.

Por meio da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, a Área Técnica de Saúde da Mulher tem como objetivo aumentar o número de serviços de atenção à violência em Estados e Municípios, apoiando-se na organização de redes integradas, que devem se constituir em ações voltadas à população. Essa demanda pleiteada por estados e municípios reforça a necessidade de construção de estratégias de organização da gestão de redes e serviços, no sentido de ofertar ações eficientes de acordo com as necessidades apresentadas. 
 

25/11 - Dia Nacional do Doador de Sangue

Dia 25 de novembro é o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue. A data foi criada em 1964 para reconhecer a doação voluntária de sangue como um ato de solidariedade humana. Todos sabem da importância dessa ação, mas nunca é demais lembrar e falar sobre o assunto.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que o número de doadores de sangue de um país seja de 3% a 5% do total da população. No Brasil, cerca de 2% apenas é doador de sangue. Um levantamento divulgado pela Fundação Pró-Sangue, no ano passado, aponta que, entre os doadores do Estado de São Paulo, as doações caem conforme a idade aumenta. Verificou-se que a maior parte dos doadores está na faixa etária de 18 a 29 anos, representados por 37% do total. A essa faixa segue o grupo de pessoas que têm de 30 a 39 anos (31%). Em seguida vêm as pessoas entre 40 e 49 anos (21%) e aqueles que estão entre 50 e 59 anos (9%). Os últimos 2% são representados pelas pessoas da terceira idade.
Há mais de cem anos que os cientistas tentam criar um substituto para o sangue, mas - infelizmente – esse substituto ainda não foi encontrado. As transfusões dependem - e muito - da solidariedade de outras pessoas; único modo de se obter esse líquido tão precioso. A ironia é que à medida em que a medicina avança e melhora seus procedimentos, mais sangue é necessário e mais sangue escasseia. Imagine quantos acidentes, quantas intervenções cirúrgicas e quantos tratamentos ocorrem a todo momento, e cujo uso de estoques é imprescindível. Por exemplo, alguns tratamentos de câncer destroem a medula óssea (que fabrica as células sanguíneas). Para a recuperação do paciente, são necessárias dez unidades de sangue diárias durante vinte dias. Estimativas mostram que o mundo todo precisa de 7,5 milhões de litros de sangue a mais por ano.

História da transfusão de sangue

Desde os tempos mais remotos acreditava-se que era ele quem dava e sustentava a vida. Presente em rituais e lendas, o sangue sempre teve uma carga simbólica muito forte ao longo da história da humanidade. Exemplos da sua importância no imaginário religioso e popular são a passagem bíblica da Santa Ceia, em que Cristo compara o vinho ao seu próprio sangue; além das histórias de vampiros, que hoje são figuras bastante presentes na literatura e no cinema (inclusive, hoje em dia, quase uma coqueluche entre os adolescentes por causa dos livros e filmes da saga Crepúsculo).
A primeira tentativa de se fazer uma transfusão que se tem notícia foi em 1492, quando - para salvar o idoso e muito doente Papa Inocêncio VIII (1432-1492) - o médico selecionou três jovens sadios, cujo sangue foi retirado e dado ao Papa para que ele o ingerisse. Não deu nada certo: os meninos e o Papa morreram e o médico teve de fugir da cidade. Ao longo dos séculos, muitas experiências de transfusões foram realizadas utilizando-se animais e humanos. Umas eram bem-sucedidas e outras não; o que acabou acarretando - em alguns lugares - a proibição das experiências. A primeira transfusão bem-sucedida de um humano para outro humano ocorreu em 1818 e foi feita pelo obstetra britânico James Blundell. Neste caso, uma mulher, que sofreu uma hemorragia durante o parto, recebeu o sangue do marido.
Só em 1900, que se descobriu que havia tipos de sangue diferentes (A, B, AB e O) e com certas compatibilidades entre si. O autor da façanha foi o patologista austríaco Karl Landsteiner que, mais tarde - em 1930 - receberia o prêmio Nobel. Aí, então, é que conseguiu-se compreender porque certas transfusões davam certo e outras não.

Perguntas e respostas sobre o sangue e a doação

De que é feito o sangue?
Basicamente, o sangue é composto de plasma e células.
O plasma é a parte líquida do sangue (55% do seu total), onde os demais componentes flutuam e são conduzidos através do corpo. Nele estão dissolvidos eletrólitos (sódio, potássio, bicarbonato, cálcio, magnésio), nutrientes, glicose, colesterol, vitaminas, hormônios e proteínas. Estas últimas apresentam funções diversas: algumas são coagulantes (como o fibrinogênio); outras “organizam” a circulação, ajudando a transportar substâncias (neste caso é a albumina) e outras fazem parte do sistemas imunológico (imunoglobina).

Em relação às células, existem:
- As vermelhas (hemácias, eritrócitos ou glóbulos vermelhos) que são as mais abundantes e que dão a cor vermelha. Para se ter uma ideia, existem 5 a 6 milhões deles em uma gota de 1 milímetro cúbico de sangue. Sua função principal é transportar oxigênio dos pulmões até as outras células do corpo, com a ajuda da proteína hemoglobina.
- As brancas (leucócitos ou glóbulos brancos) fazem parte do sistema imunológico e ajudam nosso corpo a se defender de infecções. Há cerca de 5 mil a 10 mil em uma única gota de sangue.

Quanto sangue existe em nosso corpo?
O sangue percorre todo o nosso corpo e constitui de 7% a 8% de nosso peso. O corpo de um adulto possui aproximadamente 5 litros de sangue.

Quais são os tipos e no que eles se diferem?
Há 4 tipos ou grupos sanguíneos - A, B, AB e O - e essa diferenciação ocorre devido à presença ou ausência de determinadas substâncias (aglutinogênios e aglutininas) no sangue. Aglutigênios são antígenos (substâncias que induzem a produção de anticorpos) encontrados nas superfícies das células vermelhas do sangue (hemácias) e determinam o tipo sanguíneo. Aglutininas são proteínas encontradas no plasma sanguíneo e são anticorpos que reagem contra os aglutigênios.
Assim, os indivíduos pertencentes ao grupo AB possuem aglutinogênios A e aglutinogênios B, mas são desprovidos de quaisquer aglutininas; os indivíduos portadores de sangue tipo A possuem aglutinogênios A e aglutininas anti-B; os pertencentes ao grupo B possuem aglutinogênios e aglutininas anti-A; os indivíduos do grupo O, finalmente, possuem aglutininas anti-A e aglutininas anti-B, sendo, portanto, destituídos de quaisquer aglutinogênios.
Se tudo isso pareceu muito confuso, talvez o quadro ajude a visualizar melhor a composição dos tipos de sangue: 

GRUPO SANGUÍNEO AGLUTINOGÊNIO AGLUTININA NO PLASMA
A A anti-B
B B anti-A
AB AB -
O - anti-A e anti-B

Além disso, há também uma proteína envolvida chamada fator Rh, que seguindo a mesma lógica, acaba sendo representada dessa forma: está presente (+) ou está ausente (-). Então, os tipos sanguíneos são descritos como tipo e fator Rh (como O+ , A+, AB-).

Como é a lógica das transfusões, de acordo com os tipos de sangue?
As transfusões só podem ser feitas entre indivíduos com tipos de sangue compatíveis entre si. Se você pertence ao tipo O, pode doar para qualquer um (doador universal), mas só recebe de alguém do mesmo grupo. Se for AB, ocorre o contrário – aceita qualquer tipo de sangue - mas só doa para outro AB. Por isso é chamado de receptor universal, mas é considerado o mais raro de todos.
Os tipos A e B recebem sangue O e doam a AB. Somente em situações de urgência/emergência lança-se mão de sangue universal O.


Se não combinassem devidamente, o receptor sofreria com a formação de coágulos (massas de sangue) em resposta ao sangue do doador. Os coágulos acarretariam em ataques cardíacos, embolismos e derrames (reações a transfusões).
Essa coagulação ocorre justamente em razão da incompatibilidade entre os tipos, a partir da reação das aglutininas com os aglutigênios (explicados nos tópicos anteriores).

Quanto sangue de cada indivíduo pode ser doado?
A doação é sempre realizada de modo que a quantidade retirada nunca prejudique o doador. O volume máximo permitido para uma doação é de 450 ml, aos quais podem ser acrescidos até 30 ml para a realização de exames laboratoriais exigidos por leis e normas técnicas.

Em quanto tempo o sangue doado é reposto pelo organismo?
A parte líquida (plasma) é reposta em 24h e os glóbulos vermelhos em cerca de 1 mês. Já o estoque de ferro, para os homens, demora 2 meses para ser reposto. Para as mulheres, a reposição do ferro demora cerca de 3 meses, devido ao período menstrual. Após a doação não é necessário tomar nenhum tipo de medicação.

Mulheres menstruadas podem doar sangue?
Sim, normalmente.

Doar sangue afina ou engrossa o sangue? Emagrece ou faz engordar?
Não, nada disso acontece.

O uso de medicamento pode impedir alguém de doar?
Deve ser analisado caso a caso. É recomendável consultar o serviço de hemoterapia antes de doar.

Orientações para antes e depois da doação

Para fazer a doação de sangue, o interessado deve preencher os seguintes requisitos:
- Estar em boas condições de saúde;
- Ter entre 18 e 65 anos;
- Pesar no mínimo 50 Kg;
- Estar descansado e alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação);
- Dormir pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas que antecedem a doação;
- Apresentar documento de identificação com foto emitido por órgão oficial (Carteira de identidade, Cartão de identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social, Passaporte e CNH).

Depois da doação, recomenda-se:
- Evitar esforços físicos exagerados por pelo menos 12 horas;
- Aumentar a ingestão de líquidos;
- Não fumar por cerca de 2 horas;
- Evitar bebidas alcóolicas por 12 horas;
- Manter o curativo no local da punção por pelo menos de 4 horas;
- Não dirigir veículos de grande porte, trabalhar em andaimes, praticar paraquedismo ou mergulho.

Além disso, os especialistas pedem que o intervalo entre doações seja de, no mínimo, 60 dias para os homens e 90 dias para as mulheres. Portanto, isso significa que um homem pode fazer até 4 doações por ano, enquanto que a mulher apenas 3.

25/11 - Dia Nacional do Doador de Sangue - 2ª Parte

Quem não pode doar sangue?

- Tiver idade inferior a 18 anos ou superior a 65 anos 11 meses e 29 dias;
- Tiver peso inferior a 50 quilos;
- Estiver com anemia no teste realizado imediatamente antes da doação;
- Estiver com hipertensão ou hipotensão arterial no momento da doação;
- Estiver com aumento ou diminuição dos batimentos cardíacos no momento da doação;
- Estiver com febre no dia da doação;
- Estiver grávida;
- Estiver amamentando, a menos que o parto tenha ocorrido há mais de 12 meses.

Impedimentos temporários para doação de sangue (orientações da Fundação Pró-Sangue)

Por 48 horas
Se recebeu vacina preparada com vírus ou bactéria mortos, toxóide ou recombinantes. Ex.: cólera, poliomielite (SALK), difteria, tétano, febre tifóide (injetável), meningite, coqueluche, pneumococo.

Por cinco dias
Se ingeriu AAS (ácido acetil salicílico) ou qualquer outro medicamento que contenha AAS em sua composição. Exemplos: aspirina, sonrisal etc.

Por sete dias
- Se teve diarréia;
- Após terminarem os sintomas de gripe ou resfriado;
- Após a cura de conjuntivite.

Por duas semanas
- Após o término do tratamento de infecções bacterianas;
- Após a cura de rubéola;
- Após a cura de erisipela.

Por três semanas
- Após a cura de caxumba;
- Após a cura de varicela (catapora).

Por quatro semanas
- Se recebeu vacina de vírus ou bactérias vivos e atenuados. Ex.: poliomielite oral (SABIN), febre tifóide oral, caxumba, febre amarela, sarampo, BCG, rubéola, catapora, Varíola, etc;
- Se recebeu vacina contra gripe;
- Se recebeu soro antitetânico;
- Após a cura de dengue.

Por oito semanas (somente para homens)
- Após uma doação de sangue. Esse período deve ser ampliado para 16 semanas se houve doação dupla de hemácias por aférese (tipo de coleta em que se seleciona apenas um dos elementos de todo o sangue).

Por doze semanas (somente para mulheres)
- Após uma doação de sangue (para mulheres). Esse período deve ser ampliado para 24 semanas se foi doação dupla de hemácias por aférese;
- Após parto normal ou abortamento.

Por três meses (independente se homem ou mulher)
- Se foi submetido a Apendicectomia;
- Se foi submetido a Hemorroidectomia;
- Se foi submetido a Hernioplastia;
- Se foi submetido a Ressecção de varizes;
- Se foi submetido a Amigdalectomia.

Por seis meses a um ano
- Se foi submetido a uma cirurgia de grande porte como por exemplo: colecistectomia, histerectomia, tireoidectomia, colectomia, esplenectomia pós trauma, nefrectomia, etc;
- Após a cura de toxoplasmose comprovada laboratorialmente.

Por doze meses
- Se recebeu uma transfusão de sangue, plasma, plaquetas ou hemoderivados;
- Se recebeu enxerto de pele ou de osso;
- Se sofreu acidente se contaminando com sangue de outra pessoa;
- Se teve acidente com agulha já utilizada por outra pessoa;
- Se teve contato sexual com alguma pessoa com AIDS ou com teste positivo para HIV;
- Se teve contato com prostituta ou com outra pessoa que recebeu ou pagou com dinheiro ou droga pelo ato sexual;
- Se teve contato sexual com usuário de droga endovenosa;
- Se teve contato sexual com pessoa que tenha recebido transfusão de sangue nos últimos 12 meses;
- Se teve relação sexual com pessoa com hepatite;
- Se mora na mesma casa de uma pessoa que tenha hepatite;
- Se fez tatuagem;
- Se fez piercing;
- Se teve sífilis ou gonorréia;
- Se foi detido por mais de 24 horas.

Por cinco anos
- Após a cura de tuberculose pulmonar.
  
Impedimentos permanentes para doação de sangue

- Tem ou teve um teste positivo para HIV;
- Teve hepatite após os 10 anos de idade;
- Já teve malária;
- Tem doença de Chagas;
- Recebeu enxerto de duramater (membrana que envolve o sistema nervoso central);
- Teve algum tipo de câncer, incluindo leucemia;
- Tem graves problemas no pulmão, coração, rins ou fígado;
- Tem problema de coagulação de sangue;
- É diabético com complicações vasculares;
- Teve tuberculose extra-pulmonar;
- Já teve elefantíase;
- Já teve hanseníase;
- Já teve Calazar (Leishmaniose visceral);
- Já teve brucelose;
- Tem alguma doença que gere inimputabilidade jurídica;
- Foi submetido a gastrectomia total;
- Foi submetido a pneumectomia;
- Foi submetido a esplenectomia não decorrente de trauma;
- Se foi submetido a transplante de órgãos ou de medula óssea. 

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Tipos e tratamentos de cancer infanto-juvenil - 2ª parte

SARCOMAS DE PARTES MOLES

São tumores que podem ocorrer em músculos, gordura e articulações. Afetam tanto crianças, quanto adolescentes e adultos. Existe um aumento progressivo, inchaço no local do tumor e, em geral, há dor e a pele pode ficar vermelha.

Os sarcomas podem ocorrer na cabeça, no pescoço, na área genital, nos braços e nas pernas. Em adolescentes, pode localizar-se na região dos testículos, provocando aumento do escroto, sendo confundido com hérnias. O paciente não pode ter vergonha de contar seu problema ao médico!

Para diagnosticar os sarcomas é muito importante que um médico experiente em câncer realize uma biópsia a fim de examinar o tumor no microscópio. O tratamento dos sarcomas é feito, em geral, com cirurgia e quimioterapia.

 

TUMORES ÓSSEOS

São mais frequentes em adolescentes. Quase sempre a criança conta que teve uma batida, que causou dor, mas a dor não vai embora. O local mais comum é logo acima ou logo abaixo do joelho. A pele pode ficar vermelha e quente e, quando o tumor cresce, é possível ver também um inchaço no local.

Esses sintomas podem ser confundidos principalmente com infecções ou dores de crescimento. Para diagnosticá-lo, é importante fazer raio X do local doloroso, e um médico ortopedista, com bastante experiência em câncer, deve realizar uma biópsia com agulha, sem cortar a pele.

Os tipos mais comuns de tumores ósseos malignos são osteossarcoma e Sarcoma de Ewing. O tratamento é feito com cirurgia e quimioterapia. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura para até 70%.

 

RETINOBLASTOMA

Afeta os olhos e geralmente ocorre antes dos 4 anos de idade. A principal manifestação é um reflexo brilhante no olho doente, parecido com o brilho que apresentam os olhos de um gato quando iluminados à noite.

As crianças podem ainda ficar estrábicas (vesgas), ter dor nos olhos ou perder a visão. Alguns retinoblastomas são hereditários. Se outras pessoas da família já tiveram o tumor, as crianças devem ser examinadas por um oftalmologista experiente desde a hora do nascimento para que o diagnóstico seja o mais precoce possível.

Os retinoblastomas são diagnosticados por médicos experientes através do exame do fundo de olho, com a pupila bem dilatada. Em geral, não se deve realizar biópsias. Os tumores pequenos podem ser tratados com métodos especiais, que permitem que a criança continue a enxergar normalmente. Nos casos adiantados, o olho pode precisar ser retirado e a criança pode precisar de quimioterapia e/ou radioterapia.

 

DOENÇA DE HODGKIN

É um tumor que acomete gânglios e baço mais frequente em adolescentes. A maioria dos casos começa com adenomegalias, "ínguas" que vão crescendo no pescoço, nas axilas ou na região inguinal. A criança pode apresentar febre prolongada e perda de peso.

O diagnóstico do Linfoma de Hodgkin é feito através de biópsia de um gânglio aumentado de tamanho. O tratamento é feito com quimioterapia e radioterapia. Atualmente, em cada 100 crianças tratadas adequadamente, 85 ficam completamente curadas.

 

HISTIOCITOSE

Apesar de não ser câncer, a histiocitose é uma doença tratada por oncologistas, pois muitas vezes as crianças precisam de quimioterapia para melhorar. Pode apresentar-se como uma dermatite seborreica de difícil tratamento, otite com pus nas orelhas que vai e volta, lesões na pele, fígado e baço aumentados, lesões nos ossos e anemia.

 

TUMORES GERMINATIVOS

São tumores do ovário ou testículos, raros na infância. Os tumores de ovário podem causar dores abdominais, geralmente crônicas, puberdade precoce (crescimento dos seios e aparecimento de pelos antes do tempo) e tumorações palpáveis.

Os meninos com testículos que não desceram para a bolsa escrotal (criptorquidia)devem ser vigiados com ultrassom, pois a incidência de câncer é 20 a 40 vezes maior nesses casos. O sinal de alerta é o aumento da bolsa escrotal, confundido muitas vezes com hérnia. O diagnóstico é feito na cirurgia em que se retira o tumor.

Nos meninos é importante ainda que a cirurgia seja realizada pela barriga e não abrindo o escroto. O tratamento é realizado com cirurgia e quimioterapia.

Fonte:http://www.dncci.org.br

Tipos e tratamentos de cancer infanto-juvenil - 1ª parte

Os tipos de câncer mais comuns em crianças são:
  • Leucemias (33%)
  • Tumores do sistema nervoso central (20%)
  • Linfomas (12%)
  • Neuroblastoma (8%)
  • Tumor de Wilms, dos rins (6%)
  • Tumores de partes moles (6%)
  • Tumores ósseos (5%)
  • Retinoblastoma, nos olhos (3%)
  • Linfoma de Hodgkin
  • Histiocitose
  • Tumores Germinativos
 Saiba quais são os principais tratamentos do câncer infantil.

LEUCEMIA 

É o câncer mais comum na infância. Leucemias têm origem na medula óssea, o tutano dos ossos, onde é normalmente produzido o sangue. Manifesta-se com dor nos ossos ou nas articulações, palidez, manchas roxas, sangramentos, febre, abatimento, etc.

A leucemia é diagnosticada através do mielograma, exame do sangue de dentro do osso. Existem vários tipos de leucemia: Leucemia Linfoide Aguda (LLA), Leucemia Mieloide Aguda (LMA), Leucemia Mieloide Crônica (LMA) e Leucemia Linfoide Crônica (LLC - só em adultos).

Além da medula óssea, as leucemias podem também acometer os testículos, endurecendo-os, e o líquor (líquido da espinha), provocando dores de cabeça e vômitos. As leucemias podem ter índices de cura de até 80% quando tratadas com quimioterapia. Em alguns casos, podem-se indicar também radioterapia e transplante de medula.

 TUMORES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Os tumores do sistema nervoso central, cérebro e cerebelo são os tumores sólidos (que não leucemias e linfomas) mais frequentes em crianças. Os sintomas mais comuns são dor de cabeça e vômitos pela manhã, tontura e perda do equilíbrio.

Qualquer criança com persistência desses sintomas deve ser examinada por um médico neurologista, além de realizar tomografia ou ressonância nuclear magnética do crânio. O diagnóstico do tipo exato de tumor é feito durante a cirurgia. Os tumores benignos são tratados apenas com cirurgia. Para os tumores malignos são, em geral, necessárias quimioterapia e radioterapia.

 LINFOMA NÃO HODGKIN
Mais frequente no sexo masculino, ocorre principalmente entre os 4 e 8 anos de idade. Atinge qualquer parte do corpo, principalmente tórax e abdome.
Quando o linfoma é na barriga, do tipo Brukit, pode causar parada de evacuações e dor na barriga. Como o tratamento é feito com quimioterapia, não deve ser realizada cirurgia para a retirada do intestino. Quando o linfoma é no tórax, pode causar tosse ou falta de ar. O diagnóstico dos linfomas depende de biópsia do tumor. Quando diagnosticado precocemente, os índices de cura são de 80%.

 NEUROBLASTOMA
Ocorre geralmente em crianças com menos de 5 anos. Os locais mais comuns são abdome, tórax e pescoço, perto da coluna vertebral.

Pode afetar o fígado, ossos e a medula óssea. Todos os tumores do abdome podem ser confundidos com verminose. Se a criança tem aumento da barriga que não melhora, deve-se procurar um médico para avaliação.

Os tumores que crescem próximos da coluna vertebral podem causar fraqueza nas pernas, dor e perda do controle da eliminação de fezes e urina. Se o tratamento não for iniciado a tempo, a criança pode ficar com paralisia definitiva.

Para diagnosticar o neuroblastoma é necessário, em geral, realizar uma biópsia do tumor, ou seja, retirar um pedaço pequeno através de cirurgia para que um médico patologista possa vê-lo no microscópio. Os neuroblastomas são tratados com cirurgia e quimioterapia. Em alguns casos, indica-se radioterapia e transplante de medula.

TUMOR DE WILMS
É um tumor frequente na infância, geralmente aparece antes dos 5 anos de idade. O tumor de Wilms nasce nos rins, manifestando-se como uma massa no abdome. A criança pode ainda apresentar sangue na urina, dores abdominais e pressão alta.

O exame mais indicado para o diagnóstico é o ultrassom. O tratamento é cirurgia, em que se retira o rim comprometido, seguido, em geral, de quimioterapia e, em alguns casos, de radioterapia. A cura está estimada em torno de 90% dos casos.

Fonte: http://www.dncci.org.br

23 de Novembro: Dia Nacional de Combate ao Cancer Infantil

Câncer é um conjunto de doenças nas quais existe uma multiplicação anormal de células doentes. Quando as células continuam tendo uma aparência normal e ficam somente no lugar onde nasceram, dizemos que existe um tumor benigno. Quando as células têm aparência diferente do normal, multiplicam- se muito e têm a capacidade de produzir metástases, dizemos que existe um tumor maligno.

Apesar de o câncer ser raro em crianças, ele é a causa de morte mais frequente nesta idade, só ficando depois de acidentes e de doenças infecciosas. O câncer não é uma doença contagiosa. Na maior parte dos casos, não se sabe por que uma criança desenvolveu um tumor. Sabemos que, em geral, as crianças não herdam o câncer dos pais e nem nascem com ele.

Atualmente, os métodos utilizados no tratamento do câncer infantil garantem altos índices de cura, perto de 70%. Mas, para se chegar nesse patamar, é fundamental o diagnóstico precoce.

Fique atento aos sinais e aos sintomas da doença. 
Enxergue os sintomas do cancer infanto-juvenil:
 

Ilustração: Virgilio Neves
  - Perda de peso;
- Manchas roxas, sangramento pelo corpo sem machucado;
- Vomitos acompanhados de dor de cabeça, diminuição da visão ou perda de equilíbrio;
- Caroço em qualquer parte do corpo, principalmente na barriga;

Ilustração: Virgilio Neves
 - Palidez inexplicada;
- Febre prolongada por causa não identificada;
- Dores nos ossos e nas juntas, com ou sem inchaços;
- Crescimento do olho podendo estar acompanhado de mancha roxa no local.

  

Programa Saúde da Família:Você sabe o que é?

Sejam todos muito bem vindos ao blog "O AGENTE EXPLICA", aqui vocês poderão encontrar ótimos artigos para melhorar e principalmente orientar a sua saúde. Mas você sabe o que é o PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA? A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de reorientação mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde.Estas equipes por sua vez denominados AGENTES DE SAÚDE (PROGRAMA DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE- PACS) são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada.
As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais freqüentes, e na manutenção da saúde desta comunidade. A cidade de Pirangi conta até o momento com 15 agentes comunitários de saúde, cobrindo quase toda a cidade.
As postagens que vocês irão encontrar aqui no blog seguem o CALENDÁRIO NACIONAL DA SAÚDE.
Receba bem o agente comunitário de saúde responsável pelo seu bairro: ele é a sua ponte de comunicação com a Unidade Básica de Saúde!